sexta-feira, 26 de abril de 2013

Molezinha – Super Mario 64

Clássico absoluto dos anos 1990, Super Mario 64 fez a transição dos jogos do encanador bigodudo para o 3D e, graças à mente incansável de Shigeru Miyamoto, estabeleceu novas possibilidades para as aventuras do personagem. Com a complexidade presente em cada um dos 15 mundos criados para o jogo, Mario se tornou também um exímio explorador. A necessidade de investigar todos os cantos e passagens de cada fase fez deste game um presente e tanto para quem cresceu acompanhando o mascote nos títulos para Nintendinho e Super Nintendo.
 

Super Mario 64 também ficou marcado por algumas missões especialmente difíceis, principalmente aquelas que envolviam plataformas suspensas e abismos infinitos. Para coletar as 120 estrelas espalhadas pelo game, o jogador precisava se empenhar e, não raramente, repetir inúmeras vezes a mesma fase. Mundos como “Shifting Sand Land” (o do deserto), “Tick Tock Clock” (o do relógio) e “Rainbow Ride” (o do arco-íris) ficaram eternizados na memória de quem varava madrugadas em busca de muita aventura.

Mas, para alívio de todo mundo, Super Mario 64 também possui algumas missões bastante simples – fundamentais para permitir algum momento de tranquilidade antes da próxima sessão de sufoco extremo. Confira a seguir o Top 5 das estrelas mais fáceis de conquistar em todo o jogo:

Ainda no início, a missão “Shoot To The Island In The Sky” serve para apresentar ao jogador a habilidade de utilizar canhões para se deslocar dentro de uma fase. Para conseguir essa estrela, basta entrar no canhão que está próximo ao topo da montanha e mirar na árvore da ilha flutuante. Em comparação a outras passagens semelhantes, essa aqui é apenas um treinamento leve.

Há um imenso monstro aquático em uma das áreas de “Haze Maze Cave”, mas a presença da besta não é sinal de que uma batalha está prestes a acontecer. Mario pode subir na fera amigável e, após um ground pound, conseguirá controlar o animal até atingir uma ilha no meio do lago. Depois, é só aumentar a coleção de estrelas e comemorar.

“Dire, Dire Docks” possui algumas missões desafiadoras, mas este não é o caso de “Board Bowser’s Sub”. Para chegar até esta estrela, Mario precisa apenas nadar até a segunda área da fase, onde encontrará o submarino do arquirrival Bowser. Mas ainda não é hora de enfrentar o réptil maquiavélico. O prêmio dourado está aguardando o encanador no topo do submarino, e não será necessário um grande esforço para chegar lá.

Algumas missões que envolvem escorregadores rendem horas de tentativas fracassadas ao longo do jogo. Mas a primeira estrela de “The Princess Secret Slide” não exige mais do que alguma habilidade básica no comando analógico do controle. Mario pode cruzar a linha de chegada sem se preocupar com armadilhas ou inimigos. A alegria, no entanto, dura pouco. A fase guarda uma estrela bem mais complicada: é preciso completar o mesmo percurso em menos de 21 segundos.

“Tick Tock Clock” já foi descrito aqui como um dos mundos mais complexos e difíceis do jogo. E coletar as oito moedas vermelhas seria tarefa bastante árdua se Mario não pudesse controlar a velocidade do tempo no local. Quando o encanador entra na fase com o ponteiro do relógio apontado para o 12, as engrenagens ficam desligadas e facilitam o trabalho de trocar as moedas vermelhinhas por mais uma estrela dourada.


Fora de competição: Existem algumas estrelas que são simplesmente presenteadas ao jogador. No porão do castelo, antes de “Haze Maze Cave”, o simpático Toad lhe dá uma estrela apenas por conversar com ele, e repete isso em outras duas ocasiões: no segundo andar, próximo às escadas para o piso superior, e ao lado do relógio, na torre mais alta do castelo. Em compensação, as duas estrelas obtidas ao capturar o coelho fanfarrão que se esconde no subsolo podem render alguns momentos de perturbação. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Figuraça – Globox

O universo criado pela Ubisoft para Rayman é um dos mais excêntricos e cativantes dos games surgidos nos anos 1990. A produtora francesa não economizou na criatividade para dar vida ao mundo habitado pelo herói desmembrado e seus amigos esquisitos. O clássico Rayman 2: The Great Escape (1999) apresentou o mais carismático deles: Globox. Com aparência que lembra um sapo gigante, este simpático e medroso monstrengo azul ajuda o herói a fugir da prisão logo no início do jogo, lançado para Nintendo 64 e depois para consoles como Dreamcast, PlayStation e PlayStation 2.

Globox concede a Rayman o lume de prata, que recupera alguns dos poderes do personagem sem braços e pernas, e se torna peça fundamental na luta contra os piratas mecânicos que dominaram o lugar. Apesar de ajudar, o sapo azul também é responsável por muitas confusões, já que vive caindo nas garras inimigas e precisa contar com um empurrãozinho de Rayman para se safar de situações perigosas. Além disso, a esposa Uglette e os incontáveis filhos – são mais de 600 crianças, segundo estimativas – também não economizam trabalho ao jogador.

A habilidade mais estranha de Globox é, também, sua marca registrada. O sapo falante pode fazer uma dança da chuva capaz de criar plataformas suspensas e destruir interruptores – com direito a uma coreografia impagável. Os poderes compensam o jeitão covarde do personagem, que se esconde atrás de Rayman assim que percebe a presença de um inimigo. Outra fraqueza é a alergia a suco de ameixa, que provoca alterações bruscas de comportamento. Globox também aparece em jogos como Rayman 3: Hoodlum Havoc (2003), para GameCube, PS2 e Xbox, e Rayman Origins, para Wii, PS3 e Xbox 360.



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Hardcore – Donkey Kong 64

Apesar do nível de dificuldade exagerado, cumprir os 101% em Donkey Kong 64 é uma tarefa recompensadora. O jogador precisa se dedicar muito para conseguir vencer alguns dos desafios mais complicados bolados pela equipe da Rare no jogo lançado para Nintendo 64 em 1999. 

Com um enredo imenso e cativante, esse jogo explora ao máximo as capacidades do console da Big N para a quinta geração. Infelizmente, após a venda da Rare para a Microsoft, a aventura estrelada pelo gorila mais famoso dos games está no mesmo limbo da trilogia clássica para Super Nintendo, e não há qualquer previsão de lançamento para Virtual Console. 


Confira a seguir um Top 5 com os momentos mais desafiadores deste clássico do Nintendo 64:

No mundo aquático ”Gloomy Galleon”, o simpático chimpanzé Diddy precisa localizar um peixe-mecânico e adentrar sua boca, antes que a excêntrica figura desapareça. Lá dentro, o macaquinho deve destruir uma hélice maluca enquanto se desvia daquelas malditas abelhas inconvenientes.

O chefão que a platinada Tiny Kong enfrenta em “Frantic Factory” é especialmente difícil. Numa plataforma gigantesca que simula um tabuleiro de xadrez, a macaquinha loira precisa se desviar de um palhaço maquiavélico e ainda abusar da habilidade no helicóptero de cabelo.

As corridas disputadas pelo destrambelhado Lanky são as mais difíceis de todo o jogo. Primeiro, o orangotango precisa vencer um coelho fanfarrão, que faz graça e debocha do concorrente durante a prova. Mais tarde, é hora de enfrentar um besouro apressado em uma pista que mistura gelo, lava e precipícios infinitos. Tudo isso fica ainda mais complicado porque este símio corre plantando bananeira!

A rodada dupla do bônus “Beaver Bother” no mundo “Creepy Castle” deixa qualquer um com vontade de arremessar para longe o controle do N64. O jogador comanda um pequeno jacaré que precisa empurrar um bando de castores aloprados para dentro de um buraco
e dá-lhe paciência!

Jogar Donkey Kong pela segunda vez, para coletar a Nintendo Coin, é uma tarefa nostálgica, mas a dificuldade já característica do clássico lançado para árcades em 1981 foi elevada ao extremo aqui. O simpático Jumpman (que depois viria a se tornar o Mario) precisa se desviar de barris e chamas flamejantes, numa aventura que depende de muita sorte e perseverança.