terça-feira, 23 de abril de 2013

Figuraça – Globox

O universo criado pela Ubisoft para Rayman é um dos mais excêntricos e cativantes dos games surgidos nos anos 1990. A produtora francesa não economizou na criatividade para dar vida ao mundo habitado pelo herói desmembrado e seus amigos esquisitos. O clássico Rayman 2: The Great Escape (1999) apresentou o mais carismático deles: Globox. Com aparência que lembra um sapo gigante, este simpático e medroso monstrengo azul ajuda o herói a fugir da prisão logo no início do jogo, lançado para Nintendo 64 e depois para consoles como Dreamcast, PlayStation e PlayStation 2.

Globox concede a Rayman o lume de prata, que recupera alguns dos poderes do personagem sem braços e pernas, e se torna peça fundamental na luta contra os piratas mecânicos que dominaram o lugar. Apesar de ajudar, o sapo azul também é responsável por muitas confusões, já que vive caindo nas garras inimigas e precisa contar com um empurrãozinho de Rayman para se safar de situações perigosas. Além disso, a esposa Uglette e os incontáveis filhos – são mais de 600 crianças, segundo estimativas – também não economizam trabalho ao jogador.

A habilidade mais estranha de Globox é, também, sua marca registrada. O sapo falante pode fazer uma dança da chuva capaz de criar plataformas suspensas e destruir interruptores – com direito a uma coreografia impagável. Os poderes compensam o jeitão covarde do personagem, que se esconde atrás de Rayman assim que percebe a presença de um inimigo. Outra fraqueza é a alergia a suco de ameixa, que provoca alterações bruscas de comportamento. Globox também aparece em jogos como Rayman 3: Hoodlum Havoc (2003), para GameCube, PS2 e Xbox, e Rayman Origins, para Wii, PS3 e Xbox 360.



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